Aulas de Dança oriental Iniciática

A conexão entre corpo e alma.
O movimento ao autoconhecimento.
A vivência das Deusas.
Aprenda a dançar com o ventre.

💜 A dança do ventre iniciática tem como fonte de aprendizado o contato com a dança através do autoconhecimento. Nas aulas, antes da técnica, vem a vivência do corpo com a alma, do consciente com inconsciente, do feminino com o sagrado.

As ferramentas desta vivência, são meditações, discussões e conversas, exercícios lúdicos, exercícios para trabalhar a intuição, rituais especiais, leitura de cartas, leituras de livros e o estudo das deusas.  

💜 Metodologia

Cada mulher traz consigo vivências distintas, através da dança do ventre iniciática é possível entrar em contato com nossa essência mais profunda, e assim compreender e transmutar as barreiras que impedem a felicidade.

Durante as aulas, aprendemos os movimentos tradicionais da dança do ventre e suas simbologias, bem como trabalhamos o autoconhecimento.

*As aulas são indicadas para mulheres acima de 15 anos.

Faça uma aula gratuita.


💜 Aulas Online (DMA)

Quintas
19h30  -  Horário para aulas online (ao vivo, via vídeo conferencia)


💜 Aulas Presenciais  (em suspensão)


Terças
18h30
- Dança do Ventre Iniciática - intermediário - Sala 16
20h - Tribal Fusion - Sala 16 -
Local CEPEUSP - Praça 02, Prof. Rubião Meira, 61 - Cidade Universitária ( *Só para alunos, ex-alunos e funcionários)


Quintas

18h30 - Dança do Ventre Iniciática - Iniciante -  Sala 16
19h30 - Dança do Ventre Iniciática - Avançado - Sala 16
Local CEPEUSP - Praça 02, Prof. Rubião Meira, 61 - Cidade Universitária ( *Só para alunos, ex-alunos e funcionários) 


💜 Aulas Quinzenais

Sábados
10h30 - Dancing Mantra 






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Dança Oriental e sua Origem

Existe uma grande possibilidade de ser esta dança, mais remota que os próprios faraós. E não há registros nos papiros sobre ser sua origem egípcia, como alguns ainda pensam.

Seu surgimento seria de mais ou menos 7000 anos atrás, relacionado aos cultos primitivos da Deusa-Mãe (recebendo os nomes de Gaia para os gregos; e personificada sob as formas de Nut, Isis e Hátor para os egípcios): tinha relação com o matriarcado e provavelmente por este motivo, os homens eram excluídos de seu cerimonial (Portinari, 1989).

Sabe-se que sob antigas formas de expressão, e diferentes dos movimentos atualmente executados, foi praticada no Antigo Egito, Babilônia, Síria, Suméria, Pérsia e Grécia Antiga, visando através dos cultos de louvor, o preparo de mulheres para se tornarem mães (Penna, 1997).

Assim sendo, teses existem que supõem seu surgimento até mesmo entre povos nômades da Arábia ou península do Sinai. Outros pesquisadores defendem que ela poderia ter surgido em diversos locais ao mesmo tempo, tendo sido levada a diversas partes do mundo antigo, pelos mais variados grupos de ciganos.

Atualmente é uma dança desenvolvida mais frequentemente por solistas, sendo preparada em trabalhos sofisticados, coreografados ou improvisados. Os fatos históricos dizem que ela progrediu da esfera religiosa para uma forma de dança de entretenimento. Autor desconhecido.  

Mãe terra, grande mãe não seria eu sua filha se não dançasse a sua dança. NSari

§ A Dança 
O ser humano dança, os mitos mais antigos narram que o mundo foi criado pela relação íntima de Deuses e Deusas em uma dança sagrada. Dos tempo em que mitos comogônicos narravam as danças ritualísticas que traziam vida á terra, restam alguns sinais, como aquele que hoje é chamado de dança do ventre.

As mulheres vem dançando desde de sua existência, lucy (a primata), quando se movimentava, pulava e gritava, já realizava movimentos que podemos chamar de dança .
Nas antigas civilizações, o culto de fertilização em honra das divindades femininas que protegiam as águas, terras, as mães e filhos eram realizados através de danças.

As mulheres eram consideradas filhas da Deusa e esta, dançavam para estabelecer contato com a força dessa grande mãe. Essa ligação da deusa com a dança, ou até mesmo a ligação dos rituais com a dança, ficou durante muito tempo esquecida, foi dizimada com a chegada de outras religiões e de outras fases da vida do ser humano. Hoje, estamos em busca desta conexão, a dança vem sendo utilizada de formas diferentes, mas visam os mesmo ideais.

O hip-hop expressão corporal usada pelos jovens americanos e que vem ganhando espaço aqui, é uma dança que representa um movimento, um estilo de vida, se repararmos, seus movimentos estão inteiramente ligados a força da terra; já o balançar dos corpos na música eletrônica, estão ligados a uma dança de "libertação" com seus movimentos de tronco, braços e cintura.
A dança oriental, mais conhecida como dança do ventre, vem crescendo e se modificando, seus movimentos estão ligados a expressões da natureza e com os antigos rituais de fertilidade.

Hoje existe uma fusão de ritmos e uma variedade de estilos, ao observar duas bailarinas, você verá diferentes interpretações desta arte. E é essa expressão da alma que glorifica a verdadeira dança, cópias ou padrões empobrecem a dança e não criam nada novo além de bloquear a criatividade e a expressividade individual de cada uma. A dança une as mulheres para que juntas possam trocas experiências, movimentos e momentos!

 A dança eleva a alma e fortalece o físico, nunca deixe de dançar, de soltar a luz do seu inteiro, de ser você e de conhecer você ! texto: Simone Martinelli

Mulheres, abram suas mentes, criem emoções únicas, movimentos revolucionários, olhares extraordinários. NSari 

O Ventre, segundo o Novo Dicionário Aurélio: " Nesta parte do corpo, situada entre o tórax e a bacia, estão contidos os principais órgãos do aparelho digestivo, excretor e reprodutor". Se analisarmos essa definição é no ventre que simbolicamente, captamos, digerimos o que pensamos, liberamos aquilo que não tem importância e é nele onde está a função mais importante e mais significante nas mulheres, gerar novas formas de " ver a vida". Todo esse simbolismo, nos leva a crer que o ventre é a nossa fonte de energia, de consciência, de experiência. Antigamente, em tempos bem antigos, por incrível que pareça essa concepção do ventre era mais real, as mulheres tratavam o ventre como a parte mais importante, ele era cuidado, cultuado, dançado e reverenciado. Nesse tempo, o contato com o ventre era essencial, existia a busca pela sabedoria. 

Segundo Lucy Pena, As mulheres dançavam em honra a Deusa e tinham um relacionamento com o próprio corpo, comum há muitos séculos; Havia uma sabedoria naquele tipo de contato com o poder criador do ventre que faz falta ás mulheres e aos homens atualmente. Hoje o ventre é cultuado se for " malhado", definido, caso contrário ele é descriminado, escondido, apertado em cintas; Gerar vida virou preocupação as mulheres grávidas de hoje antes mesmo de começar o crescimento do bebê, já se preocupam com a forma que irão ter e como voltar a sua boa forma. Esse relacionamento é complicado, o que deveria ser o centro de novas experiências, de mistério e conhecimento, vira o centro da estética. Não estou levantando a bandeira da obesidade, muito pelo contrário, é a nossa relação com o ventre que precisa ser reavaliada. Pense, de que maneira você se relaciona com seu ventre? Ele só é lembrado quando tem má digestão ou cólicas?

Temos que lembrar que o ventre "fala" com a nossa mente e coração; é nele que sentimos aquele friozinho na barriga quando estamos ansiosos ou nervosos, é nele que sentimos as famosas borboletas quando apaixonadas e é também ele que avisa quando a comida não é de boa qualidade. É no ventre que acontece o milagre da vida, é nele que nossos filhos vivem até nascer, quer relação mais importante que está? Afinal sua primeira casa foi o ventre de sua mãe, foi lá que você se estruturou e ganhou vida!

O despertar para o casamento alquímico com o nosso ventre depende da busca do autoconhecimento. Para as mulheres, uma das formas de entrar em contato com o ventre é através da dança do ventre. Na dança, através dos movimentos, a mulher percebe fisicamente a existência do ventre; Com o passar do tempo a mulher começa a perceber o ventre mentalmente e depois com o coração e a alma; Segundo uma visão taoista, o ventre só alcança a plenitude quando sintonizado ao peito humano. Se conseguimos essa ligação do ventre com o coração e a mente quem sabe conseguiremos entender nosso eu e ser mais belas e sábias!! Texto: Simone Martinelli

Vénus de Lespugue. Inanna. Ísis. Hera. Kali. Lilith. Eva. Pandora. Virgem Maria. Iemanjá. Nossas Senhoras. Maria Madalena. Yoni. Mulher. Você. NSari 

INSTRUMENTOS USADOS NAS MÚSICAS ORIENTAIS
Bendir; Daf ou req (tambor); Kanum; Derback;
Dof ou def – Pandeireta árabe sem os discos de metal;
Doholla – A maior das tablas árabes;
Dumbek, dumbec, doumbek, doumbec, darbuka – Tambor turco;
Kawala – Flauta vermelha de origem turca;
Kanoun, Kanun, Qanun - Instrumento musical comum na Turquia e em países árabes, que se assemelha a uma harpa; Mizmar – Corneta árabe da família do Oboé;
Ney – Flauta vermelha; Oud – Alaúde;
Rababa – Instrumento musical feito de coco e tocado como um violino;
Req, riq – Pequena pandeireta; Rebaba – Instrumento musical com 1, ou 2 cordas;
Saz – Instrumento musical de cordas, de origem turca;
Tabul – Grande tambor de dupla face.
Pesquisa de Factma el Samra   


Projetos

Projeto Ventre Dançante- Pensando na qualidade de vida e na melhora nos relacionamento interpessoais, desenvolvi o projeto "Ventre dançante". Seu objetivo é uma nova abordagem da dança do ventre, onde a individualidade corporal de cada mulher é respeitada e reverenciada, onde formamos um grupo, uma "irmandade" feminina do bem, que tem como compromisso o apoio, o conhecimento e a ajuda necessária para o crescimento pessoal e espiritual; Cada uma de nós é uma miçanga e juntas formamos um belo cinturão para dançar e viver!

Projeto amigas na dança - O projeto Amigas na Dança tem como objetivo criar um rede de informações e de divulgações entre todas as alunas do Al Jawhara e com o público no geral.

O projeto "Dancenso" - consiste na busca pelo desprendimento corporal ao dançar usando o autoconhecimento como ferramenta. O projetos tem duas bases, duas tarefas: 
 Tarefas : 
 1º Dia; Escrever em um diário tudo aquilo que você sente que "prende" sua dança, depois, aos poucos tente lidar com eles de forma a eliminá-los.
 2 Dia; Buscar e divulgar danças que sejam ou se aproximem do conceito. 
A divulgação será feita na página do projeto no Facebook, cole o link do vídeo ou coloque o nome da bailarina e local que vc viu a apresentação no wall da página. Participe ;)